"O setor do alojamento turístico registou 3,0 milhões de hóspedes e 7,8 milhões de dormidas em junho de 2024, correspondendo a variações de +6,7% e +4,8%, respetivamente", destacou, face a aumentos de 9,5% e de 7,6% em maio de 2024, pela mesma ordem.
Já as dormidas de residentes subiram 3,2%, "correspondendo a 2,2 milhões, enquanto as de não residentes cresceram 5,5%, totalizando 5,6 milhões".
Segundo o INE, nos mercados externos, "o britânico manteve-se como principal mercado emissor (quota de 20,8%), tendo registado um crescimento de 5,5% em junho, seguido dos Estados Unidos (peso de 10,6%), que cresceu 13,7%, e da Alemanha (peso de 10,6%), que apresentou um ligeiro decréscimo (-0,4%)".
De acordo com os dados divulgados pela entidade, "todas as regiões registaram acréscimo de dormidas, com maior expressão na Península de Setúbal (+9,1%) e na RA [Região Autónoma] Açores (+7,2%), sendo mais modestos na RA Madeira (+3,3%) e no Algarve (+3,7%)".
Considerando o segundo trimestre de 2024, "as dormidas aumentaram 2,8% (+7,4% no primeiro trimestre), devido aos não residentes (+4,2%; +8,7% no primeiro trimestre), tendo as dormidas dos residentes diminuído 0,8% (+4,7% no 1.º trimestre)", disse o INE, sendo que "no primeiro semestre do ano as dormidas cresceram 4,5%", aumentando 1,4% nos residentes e subindo 5,8% nos não residentes".
O INE realçou que os resultados trimestrais "foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre o primeiro e o segundo trimestres, enquanto no ano anterior se concentrou apenas no segundo trimestre".
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