Às 14h50 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 0,48% para 38.888,58 pontos e o Nasdaq, dominado por tecnológicas, avançava 0,16% para 16.225,83 pontos. No Dow Jones, a Apple liderava as descidas e perdia 3,57%.
O índice alargado S&P 500, considerado o mais representativo do mercado, subia 0,41% para 5.207,72 pontos.
Na sessão anterior, a bolsa nova-iorquina encerrou com uma forte queda, num dia em que os mercados bolsistas estiveram dominados pelo pânico, o que foi atribuído aos receios de uma recessão nos Estados Unidos e à valorização do iene. O Dow Jones teve a sua pior sessão desde 2022 e caiu 2,60%, o Nasdaq perdeu 3,43% e o S&P 500 cedeu 3%.
A Reserva Federal deixou na quarta-feira as taxas de juro inalteradas no nível mais alto desde 2001 e sugeriu que pode baixá-las em breve, mas os dados fracos do mercado laboral e da atividade industrial que foram conhecidos nos dias seguintes levaram ao nervosismo dos investidores, que receiam uma desaceleração mais acentuada da economia.
Na sexta-feira, pouco antes da abertura do mercado em Nova Iorque, foi anunciado que a taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu em julho duas décimas, para 4,3%, o nível mais alto desde outubro de 2021. A criação de postos de trabalho também ficou muito abaixo do esperado.
Os juros das obrigações do Tesouro norte-americano a 10 anos subiam para 3,82%, quando tinham ficado em 3,79% na segunda-feira.
As principais bolsas europeias, que também encerraram a sessão anterior em queda, tentaram recuperar hoje no início da sessão, mas a duas horas do encerramento seguiam no 'vermelho', com Milão a cair 1,10%, Paris 0,46% e Londres 0,29%.
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