Num balanço trimestral divulgado hoje, a Embraer destacou que as suas receitas totalizaram 7,8 mil milhões de reais (1,3 mil milhões de euros), um aumento de 23% face ao ano anterior e de 76% em relação ao trimestre anterior.
A carteira de pedidos total da fabricante de aeronaves brasileira alcançou 21,1 mil milhões de dólares (19,3 mil milhões de euros) no segundo trimestre do ano, o que significou um aumento de mais de 20% face ao mesmo período de 2023.
Segundo a empresa, o maior aumento na carteira de pedidos deu-se no segmento de Aviação Comercial, que cresceu 227 milhões de dólares (253,8 milhões de euros) no período.
Por outro lado, os pedidos no segmento de Defesa registaram uma queda de 251 milhões de dólares ou 230 milhões de euros.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Embraer totalizou 995,5 milhões de reais (162 milhões de euros), acima dos 724,1 milhões de reais (117,6 milhões de euros) registados no mesmo período do ano passado.
A empresa informou que terminou o segundo trimestre com uma dívida (sem a Eve) de 7,3 mil milhões de dólares (6,7 mil milhões de euros), montante que indica uma subida de 4% na comparação com mesmo período de 2023.
No mesmo comunicado, a fabricante de aviões brasileira manteve as suas projeções de entrega de 72 a 80 aeronaves na aviação comercial e entre 125 e 135 jatos no segmento executivo no ano e a perspetiva de que atingirá uma receita total em 2024 de 6 mil milhões de dólares (5,5 mil milhões de euros) a 6,4 mil milhões de dólares (5,8 mil milhões de euros), margem EBIT (lucro antes de juros e impostos) ajustada entre 6,5% e 7,5% e um fluxo de caixa livre de pelo menos 220 milhões de dólares (201 milhões de euros).
A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.
A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
Em Portugal, a Embraer mantém-se acionista da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca.
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