Esta é a segunda greve na STCP em menos de um mês, após a paralisação de 26 horas no dia 22 de julho, tendo ambas sido convocadas pelo Sindicato dos Transportes Rodoviários Urbanos do Norte (STRUN).
Segundo o comunicado do STRUN, na greve a partir de segunda-feira os serviços atribuídos "são bastante menos que os habituais", relembrando o sindicato que os trabalhadores só têm de os cumprir "se não houver trabalhadores não aderentes em número suficiente para cumprir o estabelecido pelo CES [Conselho Económico e Social]".
Os serviços mínimos definidos pelo Tribunal Arbitral, também divulgados pelo sindicato, envolvem, no período diurno, seis viaturas na linha 205, quatro viaturas nas linhas 200 e 204 e três viaturas nas linhas 201, 207, 208 e 305.
Já para o período noturno, estão abrangidos pelos serviços mínimos três viaturas nas linhas 205, 600 e 903, duas viaturas nas linhas 200, 204, 305, 502, 602, 700, 701, 702, 801, 901/906 e 907.
No período de madrugada está previsto o funcionamento normal das linhas da rede de madrugada (1M, 2M, 3M, 4M, 5M, 7M, 8M, 9M, 10M, 11M, 12M, 13M).
A STCP comunicou na quinta-feira "que os serviços poderão sofrer perturbações" durante a greve.
As duas greves foram convocadas pela alegada falta de resposta da administração a uma proposta de revisão salarial não inferior a 8%, considerando os trabalhadores insuficiente a atualização salarial efetuada pela administração da STCP -- 2% em janeiro e 4,7% em abril.
A administração da STCP assinalou que "chegou a um compromisso para o ano corrente, no passado mês de maio, com quatro dos cinco sindicatos representativos dos seus trabalhadores".
"Estes quatro sindicatos representam a maioria dos trabalhadores da empresa. O único sindicato que não assinou este compromisso foi o STRUN", acrescentou.
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