Em comunicado enviado à Lusa, o Afreximbank explica que contraiu um empréstimo de 500 milhões de dólares (447 milhões de euros), a que se junta outro de 150 milhões de dólares (134 milhões de euros), para financiar a compra, pela petrolífera Oando, da participação de 20% da concessionária nigeriana da Agip.
Com esta transação de 650 milhões de dólares (581 milhões de euros) a Oando aumenta a participação na 'joint venture' em que já estava, na qual participa ainda a companhia petrolífera nacional, a Nigerian National Petroleum Company (NNPC).
"Ao apoiar a aquisição de ativos cruciais energéticos por uma empresa local, como a Oando, o Afreximbank está a fortalecer o empoderamento económico, a melhorar o comércio regional e a contribuir para um desenvolvimento sustentável dos recursos naturais africanos", comentou o vice-presidente do Afreximbank Haytham Elmaayergi, citado no comunicado.
Esta transação, acrescentou, "é um marco importante para o setor petrolífero da Nigéria", o maior produtor de petróleo na África subsaariana, porque "mostra o papel cada vez maior das empresas locais na detenção e operação de ativos energéticos críticos, em linha com a estratégia de conteúdo local, segurança energética e soberania económica" do país africano.
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