"As negociações foram duras e, apesar de não ter sido possível obter sucesso em todos os pontos, podemos dizer honestamente que esta proposta é a melhor que alguma vez negociámos na nossa história", afirma o sindicato norte-americano (IAM) num comunicado.
O acordo de princípio contempla aumentos salariais gerais de 25% durante o período abrangido pelo acordo -- até 2027 --, inclui 12 semanas de licença parental remunerada, maior segurança no emprego e maiores benefícios na reforma dos trabalhadores.
"Como parte do acordo, a nossa equipa na região de Puget Sound construirá o novo avião da Boeing. Isto será complementado com os outros modelos emblemáticos, o que significa uma segurança no emprego para as próximas gerações", disse a presidente executiva da Boeing Commercial Airplanes, Stephanie Pope, numa mensagem aos funcionários.
A gestora refere ainda que o acordo precisa de ser aprovado na quinta-feira pelos trabalhadores da fábrica da Boeing na zona de Seattle e Portland.
No caso de ser aprovado pelos trabalhadores, garantirá paz laboral na Boeing numa altura em que o fabricante de aviões está a injetar dinheiro e a tentar aumentar a produção e a venda do avião 737 MAX até ao final deste ano.
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