A projeção consta do Boletim Macrofiscal divulgado com base em dados recolhidos em agosto e altera o boletim anterior, que previa um crescimento de 2,5% com informação recolhida até ao primeiro terço de julho.
De acordo com a atualização, que já tinha sido antecipada pelo ministro das Finanças, Fernando Haddad, os vários setores produtivos da maior economia da América Latina também deverão melhorar os seus números.
Para a agricultura, a variação prevista do PIB passou de -2,5% para -1,9%, refletindo revisões em alta das expectativas para a colheita de milho, algodão e cana-de-açúcar, apesar das condições climatéricas desfavoráveis que o país sul-americano atravessa.
As expectativas de crescimento para o setor industrial aumentaram de 2,6% para 3,4%, com destaque para o aumento da indústria transformadora e da construção.
No que diz respeito à inflação, as autoridades brasileiras aumentaram a previsão de variação do índice de preços dos 3,90% esperados para 4,25%, próximo do objetivo máximo de 4,50% estabelecido pelo Governo para este ano.
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