A DBRS adiantou ainda que subiu o 'rating' (notação) do banco como emissor de longo prazo para BBB (alto), de BBB, e de curto prazo para R-1 (baixo), de R-2 (alto).
Já a notação dos depósitos do banco também melhorou, refletindo a legislação nacional que dá preferência aos depositantes em caso de resolução de um banco.
A DBRS apontou ainda uma tendência "estável" aos 'ratings' do banco.
A subida reflete a avaliação da agência de que "a qualidade dos ativos, os resultados e a capitalização do banco melhoraram".
"Beneficiando de taxas de juro mais elevadas e de uma elevada exposição a empréstimos a taxa variável, o BCP reforçou a sua rentabilidade e a sua geração interna de capital", disse a DBRS, acrescentando que além disso, "a qualidade dos ativos do banco melhorou, apesar das elevadas taxas de juro e da inflação" e o BCP continuou a registar progressos na redução das exposições não produtivas (NPE).
Já a tendência estável reflete a opinião de que "os riscos para as perspetivas são equilibrados", reconhecendo que é "provável que as provisões do banco se mantenham elevadas, refletindo as suas exposições jurídicas e financeiras ligadas a hipotecas antigas" na sua filial polaca.
Ainda assim, a DBRS, tendo em conta que as provisões têm descido espera que "este risco diminua gradualmente" e que o banco mantenha "níveis de rentabilidade saudáveis e sólidas reservas de capital".
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