Em comunicado, baseado numa auditoria feita pelo TCE, a maioria das 43 agências da UE espalhadas pelos 27 Estados-membros "geriu bem as suas contas" em 2023.
No entanto, a instituição "não emitiu uma opinião livre para quatro agências pela maneira como utilizam o dinheiro da UE".
O 'cartão amarelo', como descreve o comunicado, foi dado ao Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia, a Autoridade do Trabalho Europeia, a Agência para a Cibersegurança e a Agência para Gestão Operacional dos Sistemas Informáticos de Larga Escala nas Áreas da Liberdade, Segurança e Justiça.
Os auditores concluíram que os erros com procedimentos de aquisição são transversais à generalidade das agências e são "a maior fonte de irregularidades" detetadas, pelo que identificaram áreas para melhorias em 34 das 43 organizações.
"A gestão financeira das agências da UE é geralmente boa, mas continuámos a encontrar erros de aquisição pública", disse François-Roger Cazala, auditor do TCE responsável por este relatório.
O auditor sugere a Bruxelas que "melhore os procedimentos para contratos, assegurando que estão de acordo com as regras aplicáveis".
A maioria das agências é inteiramente financiada pelo orçamento da União Europeia, outras têm financiamento de Bruxelas e também do setor privado.
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