Em comunicado, a IATA refere que apenas 16% dos viajantes preferem a "interação humana" para reservar bilhetes, enquanto 79% costumam pagar com cartão de crédito e 20% com carteiras digitais, segundo o inquérito baseado em cerca de 10.000 respostas em 200 países.
"Os passageiros querem flexibilidade e transparência ao planear e reservar as suas viagens, bem como rapidez e comodidade no aeroporto", afirmou Nick Careen, vice-presidente de operações, segurança e proteção da IATA.
Careen acrescentou que cada vez mais utilizadores que procuram esta flexibilidade se voltam para "a identificação biométrica, as carteiras digitais e os processos fora do aeroporto".
Para poupar tempo, 89% dos inquiridos estão dispostos a partilhar dados de passaportes e vistos e 73% estão dispostos a utilizar sistemas biométricos em vez de passaportes físicos e cartões de embarque.
Sessenta e oito por cento dos viajantes escolhem o aeroporto devido à proximidade, enquanto 33% preferem o que tem o tempo de viagem mais curto e 25% preferem o que tem os preços mais baixos.
Sete em cada dez inquiridos indicaram que esperam chegar à porta de embarque em 30 minutos ou menos quando viajam com bagagem de mão, enquanto 74% não querem demorar mais de 45 minutos se tiverem bagagem de porão.
Os jovens com menos de 25 anos estão mais abertos às novas tecnologias, com 51% a optarem por utilizar carteiras digitais para efetuar pagamentos, em comparação com 20% em média.
"A mensagem clara dos viajantes é que esperam embarcar mais rapidamente com tecnologia e processos mais inteligentes muito antes de chegarem ao aeroporto. E a boa notícia é que estamos a chegar lá", afirmou Careen, citando os avanços digitais nos sistemas das companhias aéreas e dos aeroportos.
Leia Também: Comissão bielorrussa aprova candidatura de Lukashenko e rejeita oposição