"É preciso investir em infraestruturas, recursos humanos, promover a produtividade junto dos trabalhadores e o conhecimento, para que possamos minimizar o custo dos produtos e competir no mercado em termos de preço, qualidade e também quantidade", afirmou à Lusa Hergui Luina Alves.
Segundo a empresária, a falta de infraestruturas é crítica, porque quando os empresários timorenses promovem um produto local é também "exigido qualidade" e precisam de ter um "valor competitivo com os produtos importados".
"Em Timor-Leste, a eletricidade é muito cara e isso contribui para o custo final do produto, que acaba por ficar mais caro", exemplificou.
Hergui Luina Alves, que é também presidente da Associação Empresarial das Mulheres de Timor-Leste, falava no final da cerimónia de apresentação da página www.madeintimorleste.com, pelo Ministério do Comércio e Indústria, para promover a produção local.
"Esta plataforma é muito importante para fazer a promoção do produto nacional e também é um passo para completar o processo de comercialização dos nossos produtos", disse Hergui Luina Alves.
Segundo a vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria, a plataforma vai exigir a certificação e também os "pagamentos online".
"Outra parte importante da existência desta plataforma é a de que pode promover os produtos nacionais entre os timorenses e promover a cadeia de valor entre empresários que operam no país. Às vezes as lojas, supermercados, não sabem onde é que existem os produtos e agora com esta plataforma podemos ligar a cadeia de valor entre produtos e o comprador", disse.
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