"A Confederação dos Agricultores de Portugal e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins (SETAAB) reuniram na sede da CAP, no dia 07 de janeiro, para subscrever o acordo de atualização salarial do setor, conforme Contrato Coletivo de Trabalho (CCT)", indicou hoje, em comunicado, a CAP.
O acordo, cujos valores entraram em vigor em 01 de janeiro, prevê a atualização do salário mínimo para o território continental de 870 euros e a subida do subsídio de refeição de 4,80 euros por dia para cinco euros.
O valor do quilómetro mantém-se em 0,40 euros, enquanto o das diuturnidades permanece em 9,25 euros cada.
As tabelas hoje publicadas pela CAP revelam que a remuneração mínima mensal dos técnicos superiores, técnicos de produção agropecuária, máquinas florestais, vitivinícola, de recursos florestais e ambientais e de jardinagem e espaços verdes é de 1.027 euros.
Por sua vez, os técnicos de gestão equina, de qualidade, administrativos, de manutenção, de exploração, adegueiros, encarregados de armazém, operadores agrícolas e operadores florestais têm uma remuneração mínima de 973 euros.
Já para os operadores pecuários, apícolas, de rega, de jardinagem e espaços verdes, de máquinas agrícolas, produtos fitofarmacêuticos e de adubos, motosserristas, assistentes administrativos, tratadores/desbastadores de equinos, tratadores de animais em cativeiro, pastores, rececionistas e telefonistas têm um mínimo de 925 euros.
A remuneração mínima para os operadores de armazém, vendedores, motoristas, calibradores de ovos, trabalhadores agrícolas e avícolas é de 880 euros.
Os trabalhadores de limpeza, jardineiros, ajudantes de armazém e estagiários são os que recebem menos, com uma remuneração mínima de 870 euros.
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