Inflação homóloga da OCDE estável em 4,5% em novembro

A inflação homóloga na OCDE manteve-se estável em 4,5% em novembro, o mesmo valor de outubro, mas a nível nacional, o cenário foi misto, com a inflação a aumentar em 14 dos 38 países da organização, foi hoje anunciado.

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Lusa
09/01/2025 12:05 ‧ há 9 horas por Lusa

Economia

OCDE

Num comunicado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que os aumentos da inflação, medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC), nos 14 Estados membros atingiram máximos de 1,7 pontos percentuais na Eslovénia e de 1 ponto percentual na Lituânia.

 

Em Portugal, a inflação homóloga, medida pelo IPC, subiu de 2,3% em outubro para 2,5% em novembro.

Entretanto, a inflação diminuiu em 11 países da OCDE e manteve-se estável ou globalmente estável em 13.

Em novembro, a inflação mais elevada continuou a ser a da Turquia, com 47,1%, apesar de uma descida de 1,5 pontos percentuais face a outubro, enquanto se situou abaixo de 1,0% na Suíça e no Luxemburgo e perto de 0,0% na Costa Rica.

Em relação à inflação homóloga dos produtos alimentares na OCDE, esta aumentou pelo segundo mês consecutivo, para 4,3%, contra 3,9% em outubro.

No entanto, o número de países em que a inflação alimentar aumentou (16) foi quase igual ao número de países em que diminuiu (17), sublinha a OCDE.

A inflação da OCDE no setor da energia também aumentou pelo segundo mês consecutivo, passando a ser positiva em novembro, com 1,2%, tendo aumentado em 26 países da OCDE.

O aumento da inflação dos produtos alimentares e da energia na OCDE foi ligeiramente compensado por uma descida marginal da inflação subjacente da OCDE (inflação menos produtos alimentares e energia), que passou de 5,0% em outubro para 4,9% em novembro.

Na zona euro, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) excedeu o objetivo da política monetária, situando-se em 2,2% em novembro, um aumento de 0,2 pontos percentuais em relação a outubro.

Em Portugal a inflação homóloga medida pelo IHPC subiu de 2,6% em outubro para 2,7% em novembro.

Este segundo aumento consecutivo foi impulsionado principalmente por uma descida mais lenta dos preços dos produtos energéticos. A inflação dos produtos alimentares diminuiu, enquanto a inflação subjacente permaneceu estável.

A inflação global aumentou em nove países da OCDE da zona euro, manteve-se estável ou globalmente estável em seis e diminuiu apenas na Estónia e no Luxemburgo.

Em dezembro de 2024, de acordo com a estimativa provisória do Eurostat, a inflação global homóloga continuou a subir na zona euro, atingindo 2,4%.

Estima-se que a inflação homóloga dos preços da energia tenha ficado próxima de zero, depois de ter sido negativa durante quatro meses, e que a inflação subjacente tenha permanecido estável.

No G7, a inflação homóloga subiu para 2,6% em novembro, contra 2,3% em outubro, com aumentos no Japão, Itália e Reino Unido e Alemanha.

A inflação foi impulsionada pela redução dos subsídios à energia e pela aceleração dos preços dos produtos alimentares no Japão.

A inflação subjacente continuou a ser o principal contribuinte para a inflação global em todos os países do G7, exceto no Japão, onde a contribuição combinada da inflação dos produtos alimentares e da energia excedeu a da inflação subjacente.

No G20, a inflação homóloga diminuiu para 5,7% em novembro, contra 6,0% em outubro, atingindo o nível mais baixo desde junho de 2023.

A inflação global caiu na Índia após três meses de aumentos e continuou a diminuir na Argentina, mas manteve-se acima de 160%.

A OCDE refere ainda que a inflação se manteve globalmente estável no Brasil, na Indonésia, na Arábia Saudita, na África do Sul e na China, onde se situou perto de zero, em 0,2%.

Leia Também: Variação dos preços da habitação em Portugal é mais do dobro da OCDE

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