Dados oficiais mostram que o número total de faturas emitidas pelo comércio retalhista baixou 44% no dia do boicote em relação à sexta-feira da semana anterior.
O apelo à mobilização popular está a propagar-se na Bósnia-Herzegovina nas redes sociais sob o lema 'Nem protesto pelos preços altos, não compres nada' em 31 de janeiro.
No Montenegro até o primeiro-ministro apoiou a proposta de não se fazerem compras no próximo dia 31.
O protesto na Croácia foi organizado por uma associação de consumidores da rede de Centros Europeus do Consumidor e esteve motivado por uma das maiores taxas de inflação na União Europeia, que, em dezembro, segundo o Eurostat, foi de 4,5%.
A mesma associação apelou hoje a novos protestos no dia 31 de janeiro, que se estenderia a todo o comércio e não só ao retalhista.
Quer também boicotar três cadeias de retalho de capital estrangeiro, a quem acusa de vender os produtos na Croácia por preços superiores aos de outros países.
Leia Também: Pequeno comércio aposta nas entregas em bicicleta no Porto