Relatório aponta melhorias nas condições para 'startups' em Portugal

Portugal melhorou a maioria dos oito indicadores avaliados pela Europe Startup Nations Alliance (ESNA), subindo para 70%, mais nove pontos percentuais que em 2023, a sua implementação global dos padrões avaliados.

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Lusa
21/02/2025 13:43 ‧ ontem por Lusa

Economia

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O relatório, hoje apresentado no certame tecnológico Techarena, em Estocolmo, Suécia, avalia a implementação dos oito padrões para as 'startups' em países e concluiu uma taxa média de 24 países, a nível europeu, de 61%, num avanço face a 54% um ano antes.

A nível geral, o documento destacou os progressos no acesso ao financiamento e na atração de talentos.

A nível nacional, Portugal ficou acima da média europeia, passando de 61% em 2023, para 70% em 2024.

Entre os oito parâmetros, o desempenho de Portugal subiu em três, manteve-se em três e desceu em dois.

Em 2024, a criação rápida de 'startups' e a entrada facilitada no mercado subiu de 70% para 80% e o acesso ao financiamento de 50% para 100%, mantendo-se acima das respetivas médias europeias, de 70% e 72%. Apesar da subida de 20 pontos percentuais, para 51%, o parâmetro da inclusão social, diversidade e proteção dos valores democráticos manteve-se abaixo do conjunto europeu (58%).

Em sentido inverso houve descidas na inovação na regulamentação (de 49%, para 40%, contra média de 43%) e na inovação na contratação pública (de 50%, para 48%, contra média europeia de 55%).

Face a 2023, mantiveram-se, em 2024, as classificações na atração e retenção de talento (50%), 'stock options' (100%) e a priorização do digital (97%), tendo a primeira ficado abaixo da média europeia (64%), e as últimas duas excedido o agrupado do continente (62% e 70%, respetivamente).

O diretor executivo da ESNA, Arthur Jordão, antigo assessor nos governos do Partido Socialista em secretarias de Estado que tinham a tutela da transformação digital, considerou que o relatório hoje divulgado "é uma ferramenta essencial para os decisores políticos, governos e empresários avaliarem o quão propícios são os ecossistemas dos seus países para fomentar a inovação e escalar negócios".

A nível europeu, os autores do relatório destacam o desenvolvimento de "uma variedade de instrumentos de financiamento" pelos países analisados para incentivar o investimento nas 'startups'.

De igual forma, assinalaram os esforços europeus para a digitalização.

Ainda assim, sublinhou a necessidade de mais esforços para alcançar os objetivos de competitividade, nomeadamente na atração e retenção de talento.

"Este relatório destaca a necessidade de mais inovação nas ferramentas públicas, bem como a necessidade de considerar a especificidades das 'startups' nestes processos", apontaram os autores.

 

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