Limites à contratação pela TAP "condenam Portugália à extinção"

O Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas (SIPLA) alertou esta terça-feira, no Parlamento, que sem uma revisão do Regulamento do Recurso à Contratação Externa, que impõe limites à contratação de voos externos pela TAP, a Portugália está condenada à extinção.

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© Reuters

Lusa
25/02/2025 16:42 ‧ há 3 horas por Lusa

Economia

TAP

"Entre quatro a cinco anos, a Portugália pode desaparecer", alertou o comandante Tiago Oliveira, da direção do SIPLA, hoje ouvido na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação, a requerimento do PS e do Chega, sobre a integração da Portugália Airlines na TAP.

 

Em causa, explicou, está o Regulamento do Recurso à Contratação Externa, que o SIPLA defende que deve ser revisto, para acabar com as restrições da TAP à Portugália.

Segundo o sindicalista, aquele documento determina que a Portugália não pode fazer mais do que 20% do total de horas voadas no ano anterior, tem de manter uma frota não superior a 20 aviões da Embraer.

"Findo os 'leasings' daqueles aviões, a Portugália não pode renovar a sua frota e está condenada à extinção", juntamente com os seus cerca de 900 trabalhadores, alertou o SIPLA.

Assim, o sindicato entregou um pré-aviso de greve a tempo parcial, na Portugália, de 12 a 27 de março.

"A nossa única preocupação é verdadeiramente a manutenção dos postos de trabalho", sublinhou o comandante.

Leia Também: Lacerda Machado: "[A TAP] deve ser privatizada e rapidamente"

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