"Entre quatro a cinco anos, a Portugália pode desaparecer", alertou o comandante Tiago Oliveira, da direção do SIPLA, hoje ouvido na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação, a requerimento do PS e do Chega, sobre a integração da Portugália Airlines na TAP.
Em causa, explicou, está o Regulamento do Recurso à Contratação Externa, que o SIPLA defende que deve ser revisto, para acabar com as restrições da TAP à Portugália.
Segundo o sindicalista, aquele documento determina que a Portugália não pode fazer mais do que 20% do total de horas voadas no ano anterior, tem de manter uma frota não superior a 20 aviões da Embraer.
"Findo os 'leasings' daqueles aviões, a Portugália não pode renovar a sua frota e está condenada à extinção", juntamente com os seus cerca de 900 trabalhadores, alertou o SIPLA.
Assim, o sindicato entregou um pré-aviso de greve a tempo parcial, na Portugália, de 12 a 27 de março.
"A nossa única preocupação é verdadeiramente a manutenção dos postos de trabalho", sublinhou o comandante.
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