"Se há dívidas que não deve deixar de pagar são as referentes a impostos": quem o diz é a DECO PROTeste, que recomenda ainda que, "se puder, pague logo ou negoceie prestações", uma vez que "penhoras e fim de benefícios fiscais são realidades possíveis".
"O dinheiro não chega para tudo, e ficar a dever é uma realidade cada vez mais comum. No entanto, é importante saber quais são as dívidas com prioridade para serem liquidadas. No que diz respeito aos compromissos fiscais, a regra é: se puder, pague sempre. O Fisco pode tornar-se naquele inimigo que não vai querer ter, que cobra a falha até à penhora", adianta a organização de defesa do consumidor.
Ainda está dentro do prazo de pagamento do imposto? Não deixe para depois
"Na medida do possível, dê prioridade às dívidas ao Estado, porque os mecanismos de cobrança estão cada vez mais ágeis e eficazes. Mas, se expirou o prazo, está prestes a receber uma notificação de incumprimento, onde lhe é dada a oportunidade de liquidar o pagamento em atraso, com juros e custos adicionais", pode ler-se no site da DECO PROTeste.
E mais: "Pode pagar através de homebanking, no multibanco, nas instituições bancárias, nos CTT ou em qualquer tesouraria dos serviços das Finanças. Se não pagar, é aberto um processo de execução fiscal. É possível chegar a acordo com a Autoridade Tributária (AT), sem que lhe retirem benefícios fiscais".
"Para evitar sobressaltos, pondere a possibilidade de ativar o débito direto. Não tem custos associados e permite que os tributos sejam pagos numa data anterior ao fim do prazo. A data de cobrança é-lhe comunicada por via postal com cerca de 15 dias de antecedência. O débito direto pode ser anulado a qualquer momento", recomenda a organização.
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