"Dificuldades técnicas" impedem subsídio de Natal pago por inteiro

A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, disse hoje que a objeção apresentada pelo Governo para o regresso ao pagamento por inteiro do subsídio de Natal se prende com "dificuldades técnicas".

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© Reuters

Lusa
12/10/2016 12:30 ‧ 12/10/2016 por Lusa

Economia

STE

"Foi dito pelo Governo que será difícil que em janeiro se deixe de fazer o pagamento em duodécimos (...) porque será complicado fazer a alteração do sistema informáticos numa administração pública que é vasta", disse Helena Rodrigues aos jornalistas no final da primeira reunião de negociação geral na Função Pública.

O STE considera que as "dificuldades técnicas" apresentadas pelo Governo são "uma falsa questão", uma vez que poderão ser contornadas e irá insistir neste assunto na próxima reunião negocial, que decorrerá na próxima semana.

A estrutura sindical defende que o pagamento por inteiro ou em duodécimos do subsídio de Natal deve ser uma opção do trabalhador.

O subsídio de Natal deixou de ser pago aos funcionários públicos em novembro/dezembro e é desde 2013 pago em duodécimos distribuídos pelos 12 meses do ano.

Helena Rodrigues considera ainda que o Governo mostrou abertura para negociar a atualização das pensões e dos salários no próximo ano, afirmando que este assunto não está ainda fechado.

"A nossa proposta, de atualização nominal de 2%, é perfeitamente razoável", disse Helena Rodrigues, uma vez que tendo em conta a inflação estimada para o próximo ano, o valor da "atualização ficará abaixo do 1%".

 

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