De acordo com a nutricionista Ana Paula Alegretti, em declarações à publicação Dicas de Mulher, a dieta do ovo propõe a redução do consumo de hidratos de carbono e o aumento da ingestão de proteínas e de gorduras boas. Tudo isto por meio do ovo, principalmente cozido, que deverá ser consumido antes das principais refeições e por um período temporário de não mais de sete dias.
Segundo a especialista, o ovo é um alimento extremamente completo, rico em proteína e em aminoácidos essenciais. A clara é abundante em albumina, que auxilia na regeneração muscular, e a gema é uma fonte de ferro, ácido fólico, antioxidantes, vitaminas B e E, ómega 3 e lecitina.
Resumindo, o consumo de ovo:
- Aumenta a sensação de saciedade;
- Auxilia no ganho de massa magra;
- Combate a flacidez;
- Atua na saúde cerebral;
- Diminui a produção de açúcares, controlando a glicose;
- É uma fonte de vitaminas e proteínas essenciais.
A dieta
A nutricionista recomenda o consumo de ovos cozidos no início principais refeições – pequeno-almoço, almoço e jantar. Que deverão ainda incluir outros alimentos saudáveis, nomeadamente vegetais, carne ou peixe e fruta.
No intervalo das refeições, a nutricionista indica que consuma o máximo de água ou chás naturais e diuréticos para manter a hidratação e gerar saciedade.
E sublinha que aquele regime alimentar deve ser praticado entre cinco a sete dias e não mais, e que deverá sempre ser aprovado por um médico antes da sua realização.
“O ideal é que, por exemplo, se a pessoa tem um objetivo de emagrecer X quilogramas num determinado período, que faça sete dias consecutivos no período que antecede o prazo final, e o cumpra adequadamente. Assim, os resultados serão potencializados”, refere a nutricionista.
Não é para todos
A dieta do ovo pode ser muito radical para organismos que não estão acostumados a uma alimentação restritiva.
Embora nutricionalmente, apresente todos os nutrientes que devem integrar uma alimentação saudável, o facto é que a restrição súbita da ingestão de hidratos de carbono pode gerar cansaço, dores de cabeça, tonturas e fraqueza – alerta Alegretti, que aconselha para estes casos a procura de um profissional de saúde.