“A malária continua a ser uma doença que mata uma criança a cada 2 minutos no mundo e por isso é urgente continuar a investigar o parasita e os seus complexos mecanismos de ação”, quem o diz é Maria Mota, cientista e principal autora do grupo de investigação do trabalho que acaba de ser galardoada com o Prémio Sanofi-Institut Pasteur 2018, que se traduz numa bolsa de 150.000€ para investigação.
O prémio reconhece não só o trabalho desenvolvido por todos os envolvidos na investigação como garante ao laboratório o financiamento necessário para que se possa “explorar novas ideias de uma forma mais livre”, aponta a especialista que traz o prémio para primeira vez para Portugal.
Foi na categoria internacional de carreira que Maria Mota foi reconhecida, já a dupla de franceses Claude-Agnès Reynaud e Jean-Claude Weill do Institut Necker-Enfants Malades, venceram na categoria internacional sénior, totalizando assim os 350.000€ que anualmente são oferecidos pelos Prémios Sanofi-Institut Pasteur a investigações que demonstrem progresso científico em diferentes áreas da ciência e que este ano destacou as áreas da Microbiologia e Infeção e Imunologia.
Além de autora da referida investigação, Maria Mota é também Diretora Executiva do iMM – João Lobo Antunes, instituto de Medicina Molecular responsável pela campanha 'Antes de uma grande resposta, há sempre uma grande pergunta', que está a decorrer atuamente.