Nos 12 meses após recuperarem, a taxa de ataques cardíacos subsequentes para mil mulheres caiu de 89.2 para 72.3, e de 94.2 para 81.3 3 entre 2008 e 2017.
Em declarações ao jornal britânico The Sun Online, a médica londrina Sanne Peters, do George Institute for Global Health, diz que melhores tratamentos de emergência podem explicar esse declínio.
Acrescentando: "eventos secundários após um enfarte podem ser prevenidos ao assegurar que os pacientes recebem diretrizes de tratamentos adequados, de modo a reduzir o risco de ataques cardíacos posteriores e de morte depois de saírem do hospital".
"Melhorias na assistência prestada a pacientes que sofrem enfartes pelos serviços de emergência e melhores opções de tratamento para os sobreviventes podem explicar o decréscimo geral dos números".
"Esperávamos assistir a uma redução na incidência de enfartes, todavia, não esperávamos detetar estas diferenças de valores entre mulheres e homens", afirmou.
"Pode dever-se ao facto de que as melhorias nos homens possam ter sido alcançadas antes da realização do nosso estudo, deixando pouco espaço para progressos adicionais na década mais recente".
Ou, explicou Sanne: "pode ser que esteja a ser prestada uma maior atenção a problemas cardíacos nas mulheres em anos recentes, traduzindo-se assim em melhores resultados".