Em Portugal, surgem anualmente cerca de 700 novos casos de melanoma maligno e estima-se que em 2019 tenham morrido 260 pessoas devido a esta doença, segundo um comunicado da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia.
Um sinal aparece quando a pele desenvolve células produtoras de pigmentos (melanócitos) que crescem de forma aglomerada. Uma pessoa chega a ter entre 10 a 40 sinais pelo rosto e o corpo e estes podem ter diferentes tonalidades e formatos, sem que isso signifique que sejam preocupantes. Porém, uma vez que, por norma, podem surgir novos sinais até aos 40 anos, é de extrema importância saber distinguir o que é uma condição normal de um melanoma.
Os médicos dermatologistas alertam para o facto de o cancro da pele ser uma das doenças oncológicas que mais cresce na Europa apesar de poder ser visto e sublinham a importância do diagnóstico precoce. "Com a chegada dos dias de calor e com uma maior exposição à luz solar é imprescindível que seja feito um rastreio a qualquer sinal que apareça de forma súbita, assim como a qualquer sinal já existente que mude de cor, tamanho ou forma. Pode tratar-se de um melanoma. E a sua identificação precoce pode salvar a vida", sublinham.
O melanoma surge quando os melanócitos (células pigmentares que dão cor à pele) se tornam malignos. Limitar a exposição tem um grande impacto na prevenção desta doença pois o simples bronzeado, ou uma queimadura solar, significa que a pele foi danificada pelo sol, o que aumenta a hipótese de desenvolver um melanoma.
Com o intuito de detetar um melanoma de forma precoce, aumentando a hipótese de resolução total da doença, é fundamental a realização de um autoexame, em todo o corpo, procurando qualquer lesão suspeita. "Aconselhamos ainda que este exame em busca de sinais suspeitos seja extensível aos elementos da sua família, e realizado a cada três meses em frente a um espelho."
Caso desconfie de alguma situação fora do normal, consulte imediatamente um médico dermatologista e evite qualquer tipo de exposição solar direta.
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