Mais de metade dos casos de Covid longa em todo o mundo foram identificados em mulheres. A estimativa é de um recente estudo do Institute for Health Metrics and Evaluation, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Revela que 63% do número de infeções prolongadas por Covid se registaram no sexo feminino.
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A pesquisa foi publicada na revista científica Jama. Outra das conclusões refere que o risco de desenvolver Covid longa aumentou nas mulheres hospitalizadas em comparação com os homens.
O estudo indica ainda os sintomas mais comuns nesta infeção prolongada. É o caso de fadiga persistente, dores corporais, alterações de humor e até problemas respiratórios.
“A gravidade e a duração dos sintomas de Covid longa podem ajudar as comunidades a perceber melhor as necessidades de tratamento médico adequado para a recuperação dos pacientes”, explicam os investigadores em comunicado.
A duração média dos sintomas da doença prolongada foi de nove meses para pessoas hospitalizadas e quatro para quem não precisou de ser internado.
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