“Deixar para depois”, “adiar”, “o contrário de antecipar”. A definição de procrastinar é fácil de explicar. Mas existe alguma razão científica para este ato de não querer fazer nada no momento? Várias pesquisas dizem que sim e que não se trata apenas de preguiça generalizada.
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O portal Health Digest juntou vários estudos para explicar a questão. Segundo o Psychology Today, procrastinar pode mesmo estar relacionado com a ansiedade e com a preocupação por emoções negativas. Pode até causar insónias e redução do bem estar.
"Se alguém está a procrastinar devido a um transtorno de ansiedade, isso pode levar a outros resultados negativos. Tratar a ansiedade que afeta a procrastinação pode ajudar alguém que está a evitar tarefas necessárias e também pode melhorar outros aspetos da vida”, explica o médico Bill Hudenko, ao portal Medical News Today.
Um outro estudo mostrou que pessoas com tendências para procrastinar tinha a amígdala do cérebro maior. É a parte do sistema cerebral que está relacionada com alguns sentimentos, como é o caso da raiva e medo.
"A procrastinação também pode ajudar as pessoas a priorizar o envolvimento em aspetos da vida que trazem alegria”, continua Bill Hudenko.
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