Respire fundo. Controlar a respiração ajuda a evitar doença incapacitante
Esta é a principal conclusão de um estudo.
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Lifestyle Doenças neurodegenerativas
Um estudo feito por neurologistas dos Estados Unidos, publicado na revista Nature, comprovou que a prática de exercícios de respiração controlada, característica da meditação, pode ajudar a prevenir o Alzheimer, a doença que mais frequentemente conduz à demência. Segundo a rede de saúde CUF, representa cerca de dois terços de todos os casos.
A investigação envolveu 108 adultos saudáveis que foram ensinados a praticar exercícios de respiração controlada por intervalos de 20 a 40 minutos por dia. Após quatro semanas, os exames mostraram uma diminuição das proteínas associadas à demência. Os benefícios foram observados quer em voluntários mais jovens, com uma média de idades de 25 anos, como nos mais idosos, de 65 anos.
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De acordo com os investigadores da Universidade do Sul da Califórnia, a utilização desta técnica mantém uma frequência cardíaca saudável e ajuda o cérebro a evitar demência. Ao fazer isto, o cérebro deixa de acumular as proteínas associadas ao aparecimento do Alzheimer, sobretudo a tau e as variações da beta-amilóide.
Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças, como o Alzheimer, que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço.
A Organização Mundial da Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo e prevê que este número possa chegar aos 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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