"Os cães são animais sociáveis, tal como nós, mas isso não significa que estejamos sempre dispostos a 'brincar'", afirma Joana Almeida, médica veterinária dedicada ao comportamento e bem-estar animal, sublinhando que "dar muitas festas e carinhos, beijos, olhar fixamente nos olhos, fazer festas nas patas ou correr atrás pode ser tolerado por alguns cães, mas não por outros".
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Segundo a especialista, o cão pode interpretar alguns dos nossos comportamentos como um 'abuso de confiança'. "Pode assim mostrar-nos de outra forma que não quer essa interação, subindo a escada da agressividade e podendo reagir mostrando os dentes, rosnando, ou mesmo tentando morder." Esta questão "é de extrema importância com crianças", pelo que "devemos supervisionar todas as interações destas com o nosso cão para garantir que tudo corre bem", frisa num artigo do blogue da Barkyn, marca portuguesa de referência em nutrição canina.
Por outro lado, o abraço "não é apenas uma questão de limite do espaço pessoal", alerta. "O abraçar é interpretado pelo cão como uma ameaça, pois fica sem forma de se mover e defender. Isto também é válido para o pegar ao colo."
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