O jejum intermitente "não é, de forma alguma, a solução perfeita para todos". Quem o diz é a nutricionista Liliana Natário, sublinhando que "é fundamental que seja adaptado às particularidades e características de cada indivíduo e associado a um conjunto de outros fatores que promovam o emagrecimento eficaz". "Só assim pode funcionar com sucesso", frisa.
Mas, afinal, que dieta é esta? Ao Lifestyle ao Minuto, a especialista diz que se trata de uma "estratégia nutricional" que "implica uma restrição alimentar periódica, onde se alternam períodos de jejum e de alimentação em janelas de abstinência ou de ingestão alimentar de maior ou menor duração". Isto "pode significar um período de tempo definido sem qualquer ingestão alimentar ou uma restrição alimentar mais severa", explica.
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Liliana Natário acrescenta que "estudos recentes apoiam que o jejum intermitente promove vários benefícios ao nível de saúde", desde alterações na composição corporal (perda de peso e redução da gordura corporal); aumento da sensibilidade à insulina e consequente melhoria no controlo da glicemia; melhoria do perfil lipídico, nomeadamente diminuição do colesterol e triglicéridos; redução do stress oxidativo e diminuição do perfil inflamatório; impacto positivo no envelhecimento.
O jejum intermitente, continua, "é considerado uma estratégia válida para a redução de peso corporal". Porém, não deve ser feito de forma igual para todos e "está contraindicado em crianças e adolescentes, idosos, atletas de alta performance, diabéticos, grávidas e, entre outras, pessoas com doenças do comportamento alimentar".
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