Medicamento usado na indução do parto poderá reduzir o risco de Alzheimer

É o que sugere um estudo publicado recentemente na revista científica Nature Aging.

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Notícias ao Minuto
26/08/2024 23:19 ‧ 26/08/2024 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Doenças neurodegenerativas

Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, sugere que um medicamento usado na indução do parto pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer. De acordo com o artigo científico, publicado na revista Nature Aging, os efeitos foram comprovados em ratos. 

 

A hipótese defendida pela investigação é que, em pequenas doses, a hormona hormona prostaglandina leva a contrações musculares não no útero, mas nos vasos linfáticos do pescoço, que filtram o fluido cerebrospinal, permitindo que substâncias tóxicas acumuladas no cérebro sejam escoadas. Desta forma, há um menor risco de demências o como Alzheimer. 

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O estudo decorreu em duas fases. A primeira comparou a capacidade de funcionamento dos vasos linfáticos de ratos jovens com a de idosos. Os mais velhos mostraram-se 63% mais lentos na filtragem dos fluidos. Numa fase posterior, os cientistasanalisaram dois grupos de ratos idosos: só o primeiro recebeu prostaglandina em diferentes doses para estudar que impactos teria na higiene cerebral.

Os autores do estudo acreditam que, no futuro, a descoberta poderá ser replicada em humanos.

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Recorde-se que Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que causa perda de memória e declínio cognitivo progressivos, perturbações da linguagem e até dificuldade em realizar tarefas como pagar contas e lidar com o dinheiro, e que é a forma mais comum de demência. Demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. 

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