Já ouviu falar do amicretina? É um medicamento de toma diária que está a ser desenvolvido pela Novo Nordisk, uma farmacêutica dinamarquesa, e que eventualmente pode servir como uma alternativa aos antidiabéticos usados, atualmente, como uma forma de emagrecer. Recentemente foram divulgados os resultados do primeiro ensaio clínico com humanos e, felizmente, são muito positivos.
Mais especificamente, segundo um novo estudo, apresentado na reunião anual do European Association for the Study of Diabetes, os indivíduos que tomaram este medicamento conseguiram perder até 13% do seu peso ao longo de três meses.
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Durante o ensaio os investigadores analisaram o impacto de diferentes doses do medicamento: "dose única ascendente (aumentando de 1 miligrama (mg) por dia para 25 mg), doses múltiplas ascendentes de 10 dias (investigando de 3 a 12 mg) e doses múltiplas ascendentes de 12 semanas (introduzindo uma escalada de dose gradual, investigando desde uma dose inicial de 3 mg até uma dose final de 2x50 mg)".
Graças a isto, os cientistas descobriram que a amicretina pareceu ter "um perfil seguro e tolerável", os efeitos secundários mais comuns foram de "gravidade ligeira a moderada" e gastrointestinais, como náuseas e vómitos.
Concluíram ainda que "os participantes que tomaram amicretina 50 mg conseguiram reduzir o seu peso em 10,4%, em média, nas 12 semanas de tratamento", enquanto "os que tomaram amicretina 2x50 mg, a dose máxima testada, obtiveram uma redução do peso de 13,1%".
É ainda importante mencionar que no final do período de tratamento, a perda de peso não tinha desacelerado, "indicando o potencial para uma maior perda de peso com uma utilização prolongada".
Mesmo assim, "são necessários estudos maiores e mais longos para avaliar plenamente o perfil de segurança e o potencial do medicamento", afirmam os investigadores.
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