Gengivoestomatite: uma palavra complicada, mas que certamente quem tem filhos já terá ouvido falar. "Trata-se de uma condição inflamatória que afeta tanto as gengivas quanto a mucosa oral das crianças", esclarece o Instituto de Implantologia em comunicado. Os principais sintomas são dor, desconforto, dificuldade para comer, febre ou o aparecimento de pequenas úlceras na boca.
Esta condição pode ser causada por infeções virais, como o vírus do herpes, mas também por infeções bacterianas. "Na maior parte dos casos surge em crianças com menos de cinco anos. Assim como qualquer outro tipo de questão de saúde, os pais devem estar atentos aos diferentes sintomas, pois é fundamental para um diagnóstico adequado e consequente tratamento."
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Gengivas inchadas, vermelhas ou sensíveis, aftas ou úlceras na boca, dor ao comer ou beber, febre, especialmente nas fases iniciais da infecção e irritabilidade e mau-estar geral são sinais de alerta.
A opinião entre os nossos médicos é consensual: "Tudo começa com uma boa higiene oral. Ensinar as crianças a escovar os dentes corretamente desde cedo e a usar a fita dentária, pode ajudar a reduzir o risco de infeções na boca".
O tratamento irá depender da causa da gengivoestomatite. Se for viral, os médicos podem recomendar medicamentos antivirais para ajudar a aliviar os sintomas e reduzir a duração da infecção. Para controlar a dor, analgésicos apropriados para a faixa etária da criança podem ser indicados.
Caso o seu filho esteja a passar por esta situação ou ainda possa vir a aparecer,
eis algumas dicas que podem ajudar a lidar com este problema:
Muita hidratação
"É fundamental que a criança se mantenha bem hidratada e pode mesmo ajudar a reduzir o desconforto."
Alimentos suaves
"Ou seja, evitar alimentos muito quentes, ácidos ou picantes, que podem irritar ainda mais as úlceras."
Manter a higiene oral
"Embora possa ser um pouco doloroso, manter uma correta higiene oral é essencial."
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