Segundo um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, publicado na revista Annals of Neurology este mês de fevereiro, a falta da vitamina B12 pode revelar um risco maior de demência e declínio cognitivo.
A investigação analisou dados de 231 pessoas saudáveis, com idade média de 71 anos. Os que apresentaram níveis mais baixos de vitamina B12 revelaram dificuldades de processamento cognitivo.
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Assim, alertaram que este pode ser um sinal de alerta para a demência. "Definir a deficiência de vitamina B12 pode revelar biomarcadores que levam a uma intervenção precoce e à prevenção do declínio cognitivo”, revelou à Fox News Ari J. Green, MD, um dos responsáveis pelo estudo.
Os responsáveis pela investigação reconhecem que o estudo foi feito apenas em pessoas mais velhas. Contudo, apontam que tal não desvirtua as conclusões.
“Níveis mais baixos de vitamina B12 podem ter um impacto no declínio cognitivo numa extensão maior do que pensávamos anteriormente e podem afetar uma proporção muito maior da população do que imaginamos", conta Alexandra Beaudry-Richard, outra das responsáveis pelo estudo.
"Além de redefinir a deficiência de vitamina B12, os médicos devem considerar a suplementação em pacientes mais velhos com sintomas neurológicos, mesmo que os níveis estejam dentro dos limites normais", continua.
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