Um novo estudo publicado na revista Neurology, realizado em conjunto por investigadores da University of Turku e do Turku University Hospital, na Finlândia, revelou que podem existir diagnósticos da doença de Parkinson que são feitos de forma errada.
Concluíram que um em cada seis casos pode mudar o diagnóstico depois de um acompanhamento ao longo de 10 anos. A investigação mostrou que 13,3% dos diagnósticos acaba por revelar que se trata de outro tipo de patologia.
O estudo contou com a análise de mais de 1.600 pacientes diagnosticados com Parkinson numa fase inicial. Revelam que a doença continua a ser confundida com outras patologias semelhantes.
"As principais conclusões do estudo são a necessidade urgente de melhorar os processos de diagnóstico e o desenvolvimento de biomarcadores amplamente acessíveis e económicos", revela à NewsMedical Valtteri Kaasinen, professor de neurologia e um dos autores do estudo. Desta forma, poderá ser sempre feita uma melhor abordagem de tratamento aos pacientes.
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