O combate da obesidade pode estar cada vez mais próximo… e tudo depende de uma hormona.
Esta é a conclusão de um estudo da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, que descobriu que a hormona neurotensina está diretamente associada à absorção de gordura no intestino.
Depois de terem realizado uma série de análises e testes em ratos de laboratório, os investigadores concluíram que esta hormona pode passar a ser uma espécie de marcador biológico da obesidade, ajudando a prever possíveis casos, lê-se no site da revista Health.
Para conseguirem este valor, os investigadores criaram ratos com défice de neurotensina e que foram submetidos a uma dieta altamente calórica ao longo de seis meses. Para a investigação participaram ainda ratos saudáveis (grupo de controlo). Os animais com menores níveis da hormona acabaram por desenvolver menos massa corporal e ter menores níveis de açúcar no sangue, mesmo fazendo uma dieta rica em gordura.
Publicado na revista Nature, o estudo diz ainda que os maiores níveis desta hormona podem aumentar a possibilidade de uma pessoa ser obesa em duas vezes. Além disso, defendem que a deteção da hormona pode ainda ajudar a criar medicamentos mais eficazes contra a obesidade.