“Na extremidade do sudoeste de Portugal encontra-se a Costa Vicentina, a última costa selvagem na Europa, um enclave de surf intocado entre o Alentejo e o Algarve, onde o quebrar das ondas afoga o burburinho do mundo”. É com esta introdução quase poética que a revista Condé Nast Traveller, considerada a ‘bíblia’ do turismo e das viagens, se dirige à Costa Vicentinana sua edição de abril.
O jornalista autor do artigo dedicado à Costa Vicentina, Paul Richardson, diz que “para um pouco de vida relaxada na praia já não é suficiente ir para sul, também é preciso ir para oeste.”
Para o jornalista, a “intocada costa” que vai do Cabo de São Vicente à extremidade mais a sudoeste da Europa continental, Sagres, é perfeita para aqueles nostálgicos que procuram os prazeres inocentes de umas férias de praia que se podiam gozar na Europa antes das multidões chegarem. Mesmo nos meses do verão, quando o jornalista por lá andou, sublinha, é possível encontrar pedaços do paraíso quase por sua conta.
O jornalista destaca a fortaleza de Sagres e do Infante D. Henrique, restaurantes simples, alojamentos rústicos e acolhedores e a ausência de eventos sociais estivais - à parte do Festival Sudoeste, na Zambujeiro do Mar, como escreve. Descreve a Comporta como a exceção à simplicidade e ausência de glamour da Costa Vicentina, devido aos frequentadores de renome como Christian Louboutin ou Carla Bruni.
O surf é um grande motor de atração, mas, apesar da água fria do Atlântico, são destacadas as belas praias do Amado, dos Alteirinhos, a praia das Furnas e uma ‘praia secreta’, perto da Herdade do Touril. Referidos são ainda a Casa da Diná e a Casa das Lupas, restaurantes como Mar à Vista e bares como o O7 Ocean Drive, Three Little Birds e o Bar da Praia em Odeceixe.