Paralisia de Bell. O que é e quais os sintomas mais comuns

Sem uma uma origem concreta, a paralisa de Bell é uma condição caraterizada pela fraqueza dos músculos faciais. Angelina Jolie trouxe o nome à baila.

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Daniela Costa Teixeira
27/07/2017 19:00 ‧ 27/07/2017 por Daniela Costa Teixeira

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Foi numa entrevista em tom intimista que Angelina Jolie voltou a falar da sua saúde. Depois de ter dado a conhecer que fez uma dupla mastectomia e ainda a remoção dos ovários devido ao risco de cancro que possui, a atriz confessou à Vanity Fair que, no ano passado, foi diagnosticada com paralisia de Bell.

Trata-se de uma condição por norma temporária e sem origem determinada. Também denominado por paralisia facial, este problema carateriza-se pelo enfraquecimento e até mesmo paralisação de alguns dos músculos faciais, podendo afetar apenas um dos lados do rosto ou até mesmo ambos. Nos casos mais graves, a fala e a audição podem ficar comprometidas.

À revista Health, o médico David Simpson, especialista em medicina neuromuscular, revela que "na maioria dos casos, não podemos identificar uma causa para a paralisa de Bell, mas presumimos que possa estar associada a uma infeção viral", combatida pelo organismo com produção de uma inflamação que pode afetar os nervos que controlam o movimento dos músculos da cara. Além de vírus como o herpes ou da gripe, ter um sistema imunitário mais fraco ou estar a lutar/ ter lutado contra um cancro podem ser outros fatores de risco para este problema, tal como a diabetes. O impacto do stress ainda está por determinar.

Podendo aparecer de forma súbita ou gradual, esta paralisia tende começar junto ao olho, algo que, por vezes, faz com que a pessoa fique incapaz de o fechar por alguns momentos (situação que pode mesmo danificar a córnea). Sentir uma parte do rosto mais inclinada é também um sinal de alerta, assim como a capacidade de franzir algumas partes da face, como a testa ou os lábios.

Quanto ao tratamento, diz o médico, tudo depende do grau da paralisia, sendo comum a toma de fármacos esteróides que limitem os marcadores inflamatórios ou ainda de medicamentos anti-virais.

A recuperação desta paralisia é lenta e a fraqueza muscular pode alastrar-se durante seis a 12 meses.

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