Uma vida sedentária não é aconselhada em caso algum, ao contrário da atividade física (nem que seja uma caminhada de 15 a 20 minutos). Quanto mais o tema é estudado, mais se comprova esta ideia, como aconteceu com o recente estudo agora publicado na Plos One pela Universidade de Los Angeles que associa o ato de ficar sentado por muito tempo a uma direta afetação de importantes partes do cérebro.
A zona afetada de que se fala é o lobo temporal medial, região do cérebro responsável pela formação de novas memórias. Segundo os investigadores, um comportamento sedentário traduz-se numa redução desta área do cérebro.
Embora a perda de memória seja uma caraterística comum numa idade mais avançada, em que se conta com demência ou natural declínio cognitivo, o problema foi visto em adultos com cerca de 35 anos, a que foi pedido que descrevessem os seus hábitos de atividade física seguida de uma análise mais minuciosa à atividade cerebral.
A investigação vem assim provar que a atividade física não é a única responsável por um estado cerebral saudável, que carece de outros cuidados como alimentação e práticas diárias, algumas das quais inevitáveis para quem trabalha diariamente à secretária que deve fazer por se levantar a cada hora.