“Mais forte, mais rico e mais seguro”. Em dois anos, disse Donald Trump no seu discurso na 73.ª Assembleia Geral da ONU, “consegui mais do que qualquer outra administração do nosso país”. Estas declarações geraram risos entre os presentes, apanhando o presidente norte-americano de surpresa. “Não espera essa reação”, disse, num momento de descontração que acabou com palmas.
Depois deste momento peculiar, o presidente dos Estados Unidos continuou o seu discurso, elogiando o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e deixando avisos ao Irão e à Síria.
Donald Trump congratulou-se pelo facto de, depois da cimeira de Singapura, os testes nucleares e balísticos de Pyongyang terem cessado. Por isso, agradeceu a Kim Jong-un pela “coragem e passos tomados”, um agradecimento que se estendeu também ao homólogo sul-coreano, Moon Jae-in. No entanto, apesar de a situação com a Coreia do Norte estar no bom caminho, as sanções são para manter, concretizou.
Continuando na onda de agradecimentos, Trump virou-se para o Médio Oriente, e garantiu que os Estados Unidos estão a trabalhar com os aliados do Golfo, com a Jordânia e com o Egito no sentido de chegar a estratégia comum para a região.
O principal problema no Médio Oriente, continuou Trump, é o Irão. O presidente norte-americano não poupou nas críticas ao regime dos ayatollahs e acusou os líderes iranianos de “não respeitarem os seus vizinhos, as fronteiras ou a soberania das nações”. Por isso, descrevendo o acordo nuclear com o Irão de 2015 como “horrível”, pediu aos restantes países para isolarem completamente o Irão.
Em relação à Síria, Trump garantiu que vai responder a eventuais ataques químicos levados a cabo pelo regime de Bashar al-Assad.
[Notícia atualizada às 16h34]