De acordo com a France Presse, Saoud ben Abdallah Al-Muajab dirigiu-se ao consulado saudita depois de se ter encontrado pela segunda vez com o procurador geral de Istambul, Irfan Fidan.
A Turquia pretende a extradição dos 18 sauditas suspeitos de terem participado no crime e que se encontram em Riade depois de terem abandonado território turco.
A Justiça da Turquia pretende também que a Arábia Saudita ajude na localização dos restos mortais de Jamal Khashoggi.
Entretanto, em Londres, a noiva do jornalista saudita, que participou numa cerimónia em memória do jornalista, voltou a apelar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump para que a morte de Jamal Khashoggi não seja alvo de encobrimento.
Hatice Cengiz encontra-se na capital britânica onde afirmou estar dececionada com "as lideranças de muitos países" e dirigindo-se a Donald Trump urgiu o presidente dos Estados Unidos para que ajude a que seja descoberta a verdade e para "que seja feita justiça".
"Ele (Donald Trump) não deve preparar o terreno para encobrir o assassinato do meu noivo. Não deixemos que o dinheiro modifique as nossas consciências ou comprometa os nossos valores", afirmou.
Cengiz, cidadã turca, disse durante a cerimónia, que teria sido desejável ter sido ela a entrar no edifício do consulado em vez de Khashoggi.
"Se eu soubesse que seria a última vez que via o meu Jamal, o seu sorriso e o som do seu riso, eu teria enfrentado esse grupo de assassinos", afirmou referindo-se ao alegado esquadrão da morte saudita que terá morto o noivo no interior do edifício no passado dia 02 de outubro.