"Atendendo às instruções do meu Governo, regresso hoje ao meu país. Trabalhei com alma. Dei todo o meu esforço", escreveu Germán Castañeda na rede social Twitter.
O diplomata, que recebeu a ordem de retirada no sábado, lembrou que enquanto esteve na embaixada na Venezuela apoiou sempre os cidadãos colombianos mais vulneráveis.
"Apoiei sempre ações a favor dos nossos colombianos mais vulneráveis. Deixei [também] muitos amigos venezuelanos, a quem lhes desejo o melhor", contou.
A retirada do embaixador colombiano na Venezuela, Germán Castañeda, de Caracas, acontece depois de Nicolás Maduro anunciar o corte de relações diplomáticas e políticas com a Colômbia.
No sábado, as forças leais ao Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, impediram a entrada no país de ajuda humanitária pelas fronteiras terrestres com a Colômbia e o Brasil.
O dia ficou marcado por atos violentos na chegada de ajuda humanitária, com camiões incendiados na fronteira com a Colômbia e outros a regressar ao Brasil, registando-se pelo menos quatro mortos em confrontos e 285 feridos, e deserções entre as forças venezuelanas.