"Por favor, permaneçam calmos e não sejais enganados por rumores", pediu Sirisena numa mensagem à nação, num país onde os confrontos têm sido frequentes no passado em reação a eventos violentos.
O presidente mostrava-se "em choque" e triste com o sucedido, esclarecendo que "investigações estão em andamento para descobrir que tipo de conspiração está por detrás destes atos cruéis".
Pelo menos 52 pessoas morreram hoje na sequência de uma série de explosões no Sri Lanka, onde muitos fiéis celebravam o Domingo da Ressurreição, o dia mais importante de entre os rituais da Semana Santa, de acordo com um novo balanço feito pela polícia.
Ataques contra minorias religiosas na ilha têm sido habituais no passado, o último em 2018, quando o Governo teve de declarar estado de emergência após confrontos entre muçulmanos e budistas cingaleses com dois mortos e dezenas de detidos.
No Sri Lanka a população cristã representa 7%, enquanto os budistas rondam 67%, os hindus são 15% e os muçulmanos 11%.
Atentados desta magnitude não tinham tido lugar no Sri Lanka desde a guerra civil entre a guerrilha tâmil e o Governo, um conflito que durou 26 anos e terminou em 2009, e que deixou, de acordo com dados da ONU mais de 40.000 civis mortos.