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México pede a EUA para ratificarem acordo comercial da América do Norte

O Presidente mexicano, Andrés López Obrador, disse hoje que estão reunidas todas as condições para um novo acordo comercial da América do Norte e pediu ao Congresso norte-americano para o ratificar.

México pede a EUA para ratificarem acordo comercial da América do Norte
Notícias ao Minuto

15:14 - 30/04/19 por Lusa

Mundo López Obrador

Andrés López Obrador confirmou que o México cumpriu o compromisso de fazer uma reforma laboral, criando condições para estabelecer um novo acordo comercial (o T-MEC) com os EUA e com o Canadá, que substituirá o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).

"Dissemos que esta reforma seria aprovada e cumprimos. Agora cabe ao governo dos EUA, aos legisladores dos Estados Unidos, concluir a aprovação do acordo de livre comércio", disse hoje o Presidente do México, numa conferência de Imprensa no Palácio Nacional.

López Obrador explicou que o Senado mexicano tinha aprovado na segunda-feira a reforma da Lei Laboral, condição considerada 'sine qua non' pelos Estados Unidos para ratificar o acordo comercial entre o México, os Estados Unidos e o Canadá.

O Presidente mexicano disse que a nova legislação é "um passo em frente, porque os trabalhadores garantem os seus direitos e podem escolher livremente os seus representantes sindicais".

López Obrador saudou esta reforma, também por ela ter tido o apoio dos empresários e dos sindicatos mexicanos, observando que, com a sua aprovação "cumpre-se o compromisso com o governo dos EUA para assinar o acordo T-MEC".

A nova lei laboral mexicana, aprovada no Senado por 120 votos favoráveis e dois desfavoráveis, prevê o desaparecimento das juntas de conciliação e arbitragem e a criação, em sua vez, de tribunais especializados de poder judiciário, para além de incluir liberdade sindical que permite aos trabalhadores escolher os seus representantes por voto direto.

A líder da Câmara dos Representantes, no Congresso dos EUA, Nancy Pelosi, tinha dito em abril que os norte-americanos não aprovariam o novo acordo de livre comércio na América do Norte sem essa reforma estar aprovada no Senado mexicano.

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