"O abate do MH17 há quase cinco anos e a morte trágica das 298 pessoas a bordo, incluindo 10 britânicos, foi um crime horrível. A família e os amigos daqueles que morreram merecem justiça", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jeremy Hunt.
O chefe da diplomacia britânica disse que o governo "tem total confiança na equipa de investigação conjunta e no sistema de justiça criminal holandês" e elogiou o "trabalho meticuloso" da Comissão Internacional de Investigação.
"A Federação Russa deve agora cooperar plenamente com a procuradoria e prestar toda a assistência solicitada, de acordo com a resolução 2166 do Conselho de Segurança da ONU. As acusações apresentadas hoje mostram que a comunidade internacional está unida contra a impunidade dos responsáveis pelo assassinato desprezível de 298 pessoas inocentes", vincou Jeremy Hunt.
As autoridades holandesas anunciaram hoje que pretende julgar por homicídio quatro suspeitos de terem provocado a queda avião do voo MH17 da Malasyia Airlines, ao terem disparado um míssil russo, a partir da zona separatista da Ucrânia.
O julgamento deverá iniciar-se na Holanda em 9 de março de 2020, e terá quatro pessoas no banco dos réus, três russos e um ucraniano.
Segundo a comissão internacional de investigação, liderada pela Holanda, o Boeing da Malasyia Airlies foi abatido por um míssil proveniente da 53.ª brigada antiaérea russa, baseada em Kursk (na Rússia).
A Rússia nega qualquer envolvimento no ataque e culpa Kiev pela queda do avião, afirmando que o míssil encontrado nos escombros do acidente pertence aos arsenais do exército ucraniano.