Presidente guineense diz que nomeação de Governo foi sonho concretizado

O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse hoje que a nomeação do novo Governo é um sonho concretizado e salientou que os membros do Executivo têm uma missão difícil, porque o país tem muitos problemas e desafios.

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Lusa
03/07/2019 21:48 ‧ 03/07/2019 por Lusa

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José Mário Vaz

verdade que não foi fácil, foi muito difícil num espaço de 48 horas poder concretizar este sonho que é o sonho realmente de todos os guineenses. Fico feliz também porque sinto o dever cumprido. O compromisso que tomamos perante os nossos pares da comunidade internacional e, sobretudo dos meus pares da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), foi possível de facto concretizar esse grande sonho que é dar posse ao novo Governo e também ao novo Procurador-Geral da República", afirmou José Mário Vaz.

O presidente guineense falava na cerimónia de tomada de posse do novo Governo e do Procurador-Geral da República.

"Novos membros do Governo, a missão que vos espera não será uma missão fácil, o país tem muitos problemas, há muitos desafios. Eu coloco-me à vossa disposição. Tudo que eu possa contribuir para o sucesso desse Governo, porque não é o governo de A, de B, ou de C, é o Governo da Guiné-Bissau, do povo da Guiné-Bissau, é o Governo da República de modo que estamos prontos a arregaçar as mangas e a ajudar este Executivo para tenha sucesso, porque o sucesso é do povo", sublinhou.

O presidente guineense, que completou cinco anos de mandato a 23 de junho, nomeou hoje o novo Governo e o Procurador-Geral da República, depois de a CEDEAO ter dado no sábado, durante a sua cimeira de chefes de Estado e de Governo, o dia de hoje como data limite para ambas as nomeações.

A crise política continuava na Guiné-Bissau depois de José Mário Vaz ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido mais votado nas eleições de 10 de março.

O vencedor das eleições acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim um anterior prazo estipulado pela CEDEAO para o fazer.

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