"A Sonangol tem esse direito de preferência", disse o governante, assumindo tratar-se de uma tentativa de proteger a companhia petrolífera angolana.
Em declarações aos jornalistas em Luanda, citadas pela agência de informação financeira Bloomberg, Diamantino Azevedo explicou que o objetivo é compensar a Sonangol depois de a empresa ter 'perdido' o papel de regulador e concessionária dos campos petrolíferos.
Angola, o segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana a seguir à Nigéria, tomou um conjunto de medidas para aumentar a produção petrolífera, entre as quais o lançamento de novos blocos para licitação e a transferência do papel de concessionário da Sonangol para uma recém-criada Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis.
A possibilidade de a Sonangol ter 20% das novas descobertas foi decidida depois de "discussões diretas" com alguns detentores dos blocos, que a Bloomberg diz que Diamantino Azevedo não especificou quem são.