De acordo com a Agência de Gestão de Emergências das Bahamas (NEMA, na sigla inglesa), este decréscimo acontece após serem comparados os registos desta entidade com os registos governamentais das pessoas em abrigos ou deslocadas.
O furacão matou, pelo menos, meia centena de pessoas.
Na quarta-feira, o porta-voz da NEMA, Carl Smith, indicou que o número de desaparecidos estava fixado em 2.500, alertando, porém, que os registos ainda não tinham sido confrontados.
No dia anterior, este responsável tinha avançado que, sensivelmente, 4.500 pessoas foram deslocadas das suas casas nas ilhas Ábaco e Grande Bahama, as mais devastadas após a passagem do furacão.
Em conferência de imprensa, o porta-voz da NEMA referiu, na ocasião, que a maioria das pessoas teve de se deslocar para Nassau, a capital deste arquipélago das Caraíbas.
O Dorian, que no último fim de semana deixou mais de 200 mil pessoas sem luz na costa atlântica do Canadá, devastou primeiro o arquipélago das Bahamas, sobre o qual permaneceu por muito tempo, quase imóvel, com chuvas torrenciais.
Segundo o primeiro-ministro do arquipélago, Hubert Minnis, 60% de Marsh Harbour, a principal cidade das Ábaco, ficou destruída.
Os ventos fortes e as águas castanhas e lamacentas destruíram ou danificaram gravemente milhares de casas, incapacitando a atividade de hospitais e deixando muitas pessoas presas em sótãos.