Duduzane Zuma, de 35 anos, foi acusado de ter participado em outubro de 2015 numa reunião na qual um membro daquela família, Ajay Gupta, teria proposto a elevação a ministro do então vice-ministro das Finanças, Mcebisi Jonas.
Em 2018, o próprio Jonas tinha declarado nesta comissão, designada Comissão sobre a Captura do Estado, dirigida pelo vice-presidente do Tribunal Constitucional, Raymond Zondo, que a pasta ministerial lhe tinha sido oferecida em troca da sua obediência às ordens dos Gupta e de 600 milhões de rands (38 milhões de euros).
O filho do ex-Presidente sul-africano afirmou hoje que "não foi feita qualquer oferta" durante esta reunião, confirmando o encontro, mas negando a presença dos Gupta.
Duduzane Zuma negou também que Mcebisi Jonas tivesse sido ameaçado de morte, depois de ter recusado a proposta de Ajay Gupta.
Antes, em julho, fora o próprio Jacob Zuma a rejeitar as acusações de corrupção, que o levaram à demissão no início de 2018, aludindo a "calúnias" e a uma "conspiração" para o eliminar.