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Venezuela: Falta de gasolina, insegurança e apagões levam a protestos

A falta de gasolina, insegurança, apagões elétricos e a atuação das forças de segurança são alguns dos motivos que levaram hoje os venezuelanos a realizam vários protestos, na capital e no interior do país.

Venezuela: Falta de gasolina, insegurança e apagões levam a protestos
Notícias ao Minuto

19:42 - 21/10/19 por Lusa

Mundo Venezuela

Os protestos começaram a sul da capital, na autoestrada que as localidades de Ocumare e Charallave, onde vivem milhares de pessoas que trabalham na capital, e onde são cada vez mais frequentes as queixas sobre a insegurança.

Em protesto, a população bloqueou, com paus e pedras, desde cedo a autoestrada para denunciar que "a insegurança os tem acoitados".

Em meio do protesto a população acedeu permitir que os motoristas circulassem em ambos sentidos apenas por um canal da autoestrada.

Em leste de Caracas, residentes no bairro José Feliz Ribas de Petare, protestaram hoje contra a atuação das Forças de Ações Especiais (FAES) da Polícia Nacional Bolivariana, às que acusam de violar os Direitos Humanos da População, durante operações policiais.

Com paus, pneus incendiados, pedaços de madeira e grades metálicas, os manifestantes bloquearam a circulação local para exigir que o bairro seja declarado "zona de paz" o que impediria as polícias de realizar rusgas e outras operações policiais.

Na Venezuela as "zonas de paz" são áreas definidas como tal pelo Governo venezuelano e nas quais os funcionários policiais não podem entrar, em troca, os criminosos comprometem-se a não cometer delitos e a preservar a paz local.

Várias pessoas reclamaram pela falta de energia elétrica em alguns setores de Caracas e dos Estados de Arágua, Zúlia e Miranda.

Em Mérida (660 quilómetros a sudoeste de Caracas) a população centenas de viaturas estão paralisadas devido à falta de gasolina. Também que há filhas desde há três dias nas poucas estações se serviço que abastecem combustível.

Por outro lado, os professores venezuelanos vão iniciar, terça-feira, uma greve de 48 horas, para demandar melhores condições salariais, subsídios e mais atenção às escolas do país.

FPG // EL

Lusa/Fim

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