"O reino da Arábia Saudita frequentemente detém e julga defensores de direitos humanos, censura a liberdade de expressão, limita a liberdade de movimento e tortura e maltrata jornalistas e ativistas detidos" e também discrimina "sistematicamente" as mulheres "na lei e na prática", explicaram as três ONG em comunicado conjunto.
"Como organizações líderes da sociedade civil presentes na maioria dos países - mas significativamente não na Arábia Saudita - não podemos participar num processo que procura dar legitimidade internacional a um país que não concede espaço à sociedade civil e onde não se toleram vozes independentes", acrescentaram.
As organizações argumentam que não vão participar nas reuniões organizadas para dar voz à sociedade civil no âmbito do G20 - que agrupa as principais economias avançadas e emergentes - como forma de protesto contra a tentativa de Riade de se promover como um "país moderno" e "atrativo para investidores".
O G20 é um fórum para Governos, mas sindicatos, ONG e outras organizações também têm a possibilidade de expressar as suas reivindicações e tentar influenciar líderes políticos através de uma série de encontros paralelos denominados Civil 20 (C20).