"Para libertar todo o poder dos recursos do Governo federal, declaro oficialmente uma emergência nacional", anunciou hoje o Presidente, elogiando o esforço que está a ser feito pelo departamento de saúde norte-americano.
Trump tem sido acusado de ter inicialmente minimizado a gravidade da crise global de saúde, mas procurou hoje dar um "sinal de determinação" no combate à propagação do novo coronavírus, com uma série de medidas de emergência.
Trump disse que o estado de emergência permite às autoridades sob controlo do secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, autorização para renunciar aos regulamentos e leis federais, para dar aos médicos e hospitais flexibilidade no tratamento de doentes.
O Presidente também anunciou uma nova parceria público-privada para expandir os recursos de teste de coronavírus, já que o seu Governo foi criticado por ser muito lento a disponibilizar o teste.
A parceria incluirá testes 'drive-thru' em alguns locais e um portal 'online' para rastrear quem quiser fazer o teste.
Ainda assim, Trump disse que as autoridades não querem que as pessoas façam o teste, a menos que tenham certos sintomas.
"É totalmente desnecessário, disse Trump, explicando que "isto vai passar".
Trump falou ainda na introdução de mecanismos de telemedicina, que permitirão médicos de diferentes hospitais, em diferentes Estados, ajudar nos focos mais intensos de infeção do novo coronavírus, sempre que necessário.
Por outro lado, Trump anunciou "uma nova parceria com o setor privado de saúde, para aumentar e acelerar enormemente" a capacidade de os EUA testarem o coronavírus.
O anúncio de emergência nacional acontece enquanto as negociações continuam entre a Casa Branca e o Congresso sobre um pacote de ajuda, mas não houve anúncio de desenvolvimentos, com os Democratas da câmara a prepararem-se para votar uma medida própria, ainda hoje.