Grupo Royal Caribbean Cruises suspende cruzeiros na América por 30 dias

O grupo Royal Caribbean Cruises anunciou hoje que vai suspender, durante 30 dias, todos os seus cruzeiros nos Estados Unidos da América, no âmbito de um plano para conter a propagação do surto de Covid-19.

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© iStock/NeilLockhart

Lusa
14/03/2020 16:51 ‧ 14/03/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

"Entendemos a gravidade da crise de saúde pública que o país enfrenta. E esta é a nossa parte a desempenhar. Assim, a partir da meia-noite de ontem [sexta-feira], foram canceladas as viagens da frota da Royal Caribbean Int., Celebrity Cruises e Azamara e esperamos voltar à operação desde os EUA a 11 de Abril 2020", anuncia o grupo, numa nota divulgada hoje.

O grupo garante que está a contactar os clientes "para ajudá-los a lidar com esta alteração nas suas férias".

Os cruzeiros com embarque em portos nos EUA e os cruzeiros internacionais com partida antes da meia-noite de 13 março iniciaram as suas viagens, como planeado refere o grupo.

"Os navios dos EUA que já se encontram a navegar terminarão os seus itinerários conforme planeado", garante o Royal Caribbean Cruises.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, declarou na sexta-feira o estado de emergência nacional, para lidar com a pandemia do novo coronavírus, libertando cerca de 50 mil milhões de euros num fundo federal para responder ao surto.

Antes, Trump tinha anunciado novas restrições em viagens com origem na Europa, uma tentativa de barrar a propagação do novo coronavírus.

Numa declaração país, anunciou que todas as viagens do continente europeu em direção aos EUA serão suspensas pelos próximos 30 dias.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal.

A Organização Mundial de Saúde declarou que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália.

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